737 research outputs found

    Sunlight-driven CO2-to-fuel conversion: exploring thermal and electrical coupling between photovoltaic and electrochemical systems for optimum solar-methane production

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    Artificial photosynthesis is regarded as the best way to protect the environment while producing carbon-based fuels, because it closes the anthropogenic carbon cycle. Herein we simulate a Photovoltaics-Electrochemical (PV-EC) system capable of converting CO2 into usable carbon-based fuels, in order to analyse the implementation of synergetic techniques such as intermediate electronic regulation and thermal coupling on the improvement of the energetic performance. We proved that, when thermally coupled, the two cells of the system exhibit a symbiotic behaviour: the solar-to-fuel efficiency stays almost temperature-independent due to improved reaction kinetics which compensates for photovoltaic thermal losses. The electronic regulation is equally important to enhance efficiency because it guarantees that we make use of the full PV power output to the EC load. These solutions are tested in two pathways for methane production: 1-step, CO2→CH4, and 2-step, CO2→Syngas→CH4, exhibiting solar-to-fuel efficiency gains up to 586% and 43%, respectively, when compared with the systems without both the thermal coupling and the DC-to-DC converter. Lastly, an energetic comparison of the two pathways was made. The direct production (1-step) of methane showed to provide 20% less energy than the second path, where syngas is produced and converted to methane through a Fischer-Tropsch synthesis at 350 °C and 10 atm

    Moving from a Sales Led to a Product Led Business: Evaluation and value delivery in SaaS products self-service

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    Dissertation presented as the partial requirement for obtaining a Master's degree in Data Driven Marketing, specialization in Digital Marketing and AnalyticsSaaS companies are transforming their traditional sales processes by taking advantage of their products as the main vehicle to acquire, activate, and retain customers. We focused on the SaaS software evaluation process and value delivery to examine how SaaS products that can be evaluated in self-service, by the users, deliver value along the customer journey. For this, we conducted qualitative research through in-depth interviews with senior executives from companies in different growth stages and geographies and observations to explore the strategies and organizational initiatives to seize the opportunities associated with product-led business models. Our findings evidence two main categories - evaluation and value. Evaluations start top-down, driven by a clear strategic direction from the management team or to address a pressing need that is hindering the business from moving forward, or bottom-up, started by the users with a clear use case, and connected to an urgent, often daily, need. Value, in the product-led model, is now delivered sooner on the customer journey creating a shift to the left in value delivered, now closer to the start of an evaluation, and value captured is going right, now after value is delivered and the product is started to be adopted. A discussion on how sales-led and product-led evaluation and value delivery, across the customer journey, differ is presented. Finally, we offer recommendations to business leaders wanting to move to product-led growth

    Inclusion of biology in treatment planning for proton therapy

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    Tese de mestrado integrado, Engenharia Biomédica e Biofísica (Radiação em Diagnóstico e Terapia), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2017As doenças tumorais são das mais letais em todo o mundo, e são a causa do maior número de mortes após as doenças cardiovasculares. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), estas foram responsáveis por 8,8 milhões de mortes, ou seja, 1 em cada 6 mortes no ano de 2015, e um aumento de 70% da incidência de cancro é esperado num futuro próximo. Em Portugal, o cancro foi responsável por 2516 mortes por milhão de habitantes em 2015, segundo um relatório da DGS (Direção Geral da Saúde). A radioterapia é uma das modalidades de tratamento prevalentes usadas para o combate ao cancro, a par da quimioterapia e da cirurgia, e que consiste no uso de radiação ionizante de um certo tipo e energia para provocar a destruição de células tumorais. No uso desta modalidade de tratamento, o pretendido é fazer a deposição da radiação no tecido tumoral, enquanto se reduz ao máximo a quantidade de radiação incidente nos tecidos saudáveis circundantes. Deste modo, é possível uma redução ou a completa destruição das células tumorais em crescimento descontrolado, enquanto as funções de tecidos e órgãos adjacentes são preservadas. Para que os efeitos secundários advindos de tratamentos com radiação sejam minorados, é também de grande importância a obtenção de imagens médicas da região de interesse. Estas permitem o delineamento das estruturas próximas ao tecido tumoral, e têm sido, a par das técnicas de tratamento, desenvolvidas nos últimos anos. Entre estas técnicas encontram-se as imagens de CT (Computerized Tomography), usadas abundantemente. Técnicas de tratamento são também continuamente desenvolvidas, das quais é exemplo a técnica VMAT (Volumetric Modulated Arc Therapy) no tratamento com irradiação usando fotões, em que o tumor é irradiado de vários ângulos, o que permite uma deposição de dose rápida e muito precisa; e o desenvolvimento e uso crescente de irradiação usando partículas carregadas, especificamente iões pesados e protões. Existem algumas vantagens no uso de protões, e da técnica de IMPT (Intensity Modulated Proton Therapy) – modalidade em que, através de planeamento e otimização, a intensidade do feixe usado para o tratamento é alterado para que o perfil de dose coincida com a região do tumor – em relação ao uso de fotões para irradiação, que se prendem com a forma como a sua energia é depositada ao longo do seu percurso, e que culminam nos seus diferentes perfis de deposição de dose. Enquanto os fotões depositam a sua energia maioritariamente a baixas profundidades no tecido que atravessam, levando a uma deposição de dose (energia depositada por unidade de massa) máxima próximo à pele – no caso do uso de EBRT (External Beam Radiation Therapy), terapia em que se utiliza radiação produzida no exterior do paciente –, e com um decréscimo contínuo de energia depositada à medida que atravessa tecido. Por outro lado, os protões depositam a sua energia de uma forma abrupta ao chegar a uma certa profundidade num tecido: a deposição é ténue a baixas profundidades e atinge um pico, denominado pico de Bragg, que se encontra localizado a uma profundidade que está intimamente relacionada com a sua energia inicial; e deposita uma grande parte da sua energia numa curta distância. A profundidades superiores àquela em que se localiza o pico de Bragg, o perfil de deposição de dose decai muito rapidamente, com uma deposição residual apenas alguns milímetros após o pico. Devido a estas diferenças, a dose recebida por órgãos e tecidos que se encontrem numa posição proximal à região a irradiar é reduzida quando é usado um feixe de protões, reduzindo a probabilidade de danificar os mesmos; ajustando a energia do feixe de protões, é possível controlar a posição do pico de Bragg em profundidade, o que permite maximizar a dose depositada por cada feixe no tumor; e devido ao rápido decaimento no perfil de deposição de dose na zona distal ao pico de Bragg, os órgãos localizados nestas regiões podem ser mais protegidos. Por outro lado, a IMPT tem a desvantagem de ser um procedimento mais dispendioso do que a convencional IMRT (Intensity Modulated Radiation Therapy), equivalente da IMPT usando fotões, e os aparelhos para o seu uso menos disseminados. Para além disso, o facto de ser um tipo de radiação com propriedades diferentes das dos fotões leva a que o seu efeito em sistemas biológicos seja diferente. Face ao longo e abundantemente estudado uso de fotões, e a estudos conduzidos sobre o efeito de irradiações com feixes de protões sobre culturas celulares, está atualmente estabelecido pelo ICRU (International Commission of Radiation Units and Measurements) que para aplicações clínicas, se deve ter em conta que para atingir o mesmo efeito biológico de uma irradiação com fotões de uma certa dose é necessária uma dose de fotões 10% superior, ou seja, que o RBE (Relative Biological Effectiveness) de protões tem o valor de 1,1. O RBE pode ser usado para que, dada uma distribuição de dose de protões medida, se possa obter a distribuição de dose de fotões que produz efeitos equivalentes. O valor recomendado para o RBE é, no entanto, contestado. Em particular, diferentes estudos radiobiológicos reportam valores mais elevados para regiões de maior profundidade em tecido, e o seu aumento de acordo com o do LETd (Dose-averaged Linear Energy Transfer), a energia depositada por unidade de comprimento de trajeto, que é elevado em profundidades próximas ao pico de Bragg e para lá deste. Assim, destas publicações surgem diferentes modelos para o cálculo do RBE baseados no modelo LQ (Linear-Quadratic) que usam dados de irradiações de múltiplas linhagens celulares. Estes modelos são baseados nos valores do LET e da dose, que podem ser medidos diretamente. Ainda assim contêm grandes incertezas, que advêm das medições feitas em tecidos biológicos e os efeitos de feixes de protões nos mesmos, particularmente por dependerem do tipo de linhagem celular, da radiossensibilidade de diferentes tecidos, etc. Estes modelos revelam ainda assim que existem diferenças entre o valor atualmente utilizado em procedimentos clínicos e o que é observado experimentalmente, e visto que o valor do RBE é mais alto em maiores profundidades no tecido, é necessário que se tenha em conta este aumento, de especial interesse para os casos em que órgãos saudáveis importantes se encontram imediatamente após o tumor na trajetória do feixe. Aí a dose efetiva DRBE (RBE-weighted dose), que pode ser calculada multiplicando a dose física pelo RBE, é mais elevada, e pode levar a que um plano que fosse aceitável baseado na deposição física de dose se torne num plano clinicamente inaceitável por irradiação excessiva dos OAR (Organs At Risk). Devido às incertezas associadas aos modelos do RBE, uma alternativa foi proposta, em que uma versão simplificada do modelo LQ é usada, e que permite relacionar os valores do RBE diretamente com os valores de dose e LET. No âmbito desta tese, foram implementados modelos analíticos para o RBE, LET e também um modelo unidimensional para a dose, ao longo do eixo de propagação do feixe, usando o software MATLAB 2013a. O modelo para a deposição de dose foi útil do ponto de vista da validação da sua implementação, visto ter sido feita de raiz, a partir dum modelo disponível; mas também por permitir o ajuste de parâmetros livres à partida desconhecidos, como a incerteza associada à energia do feixe de protões simulados e um parâmetro de ajustamento entre o cálculo analítico e o obtido do software de otimização – ERASMUS iCycle – e cálculo de dose. O modelo para o LET foi também usado como método de validação por comparação com a publicação de origem e para o cálculo de uma distribuição de LET que não é obtida na otimização, e é usada para calcular a distribuição de RBE. Originalmente, o uso do RBE foi planeado como sendo o alvo de uma nova otimização usando o software ERASMUS iCycle, que mediante o fornecimento de uma matriz com a grandeza a otimizar e um ficheiro com restrições e objetivos – wishlist – baseadas nos contornos dos órgãos feitos por especialistas ou por software de delineamento sobre a imagem médica do paciente, dá como output uma distribuição tão boa quanto possível dessa grandeza sujeita às restrições impostas e objetivos a cumprir. No entanto, uma limitação do algoritmo deste software forçou o uso do produto do LET pela dose como grandeza a otimizar. Para além disso, a otimização desta grandeza com relevância biológica foi feita após uma otimização inicial sobre a dose física de protões, visto que esta não deve ser criticamente sacrificada por motivos de aceitação do plano final, num ambiente clínico. No final, as re-otimizações foram aplicadas em distribuições de dose de fantomas criados por um software com geometrias de interesse e com aproximação a casos clínicos. As distribuições geradas foram analisadas através dos DVH (Dose-Volume Histograms), que mostram a percentagem do volume de órgãos de interesse a receber uma certa quantidade de dose (e também o produto de dose com LET – LETDVH) recebida, e comparados os valores anteriores e posteriores à re-otimização, com diferentes ângulos de incidência do feixe e com e sem robustez – define se a otimização toma em atenção possíveis erros de posicionamento do paciente e do alvo.Intensity Modulated Proton Therapy (IMPT) is particle therapy modality based on the energy deposition profile of protons. Due to the fast energy loss of a proton at a certain depth in tissue, its depth-dose curve has a peak near the end of its range, which depends on its initial energy. For an IMPT treatment, various sets of proton beams are used to generate successive Bragg peaks, starting from a certain depth and decreasing, in order to fill an irradiation target with an as flat as possible dose deposition plateau – a spread-out Bragg peak (SOBP) –, with each set of beams covering the lateral spread of the target. This leads to a delivery of a conformal dose wash inside that target, while the low dose deposition in the entry region and the almost null one in the exit region allow for a high sparing of healthy tissue. Protons are particles with different properties to photons used for conventional radiotherapy, so they have a different effect on biological tissues. For that reason, they are given a relative biological effectiveness (RBE) of 1.1, a value which has been shown to differ depending on LET, dose, biological endpoint, etc. RBE is given by the ratio between a dose of a reference radiation (usually a well characterized photon source) and a dose of another kind of radiation, like protons, that produce the same biological endpoint. In this work, analytical models for dose and linear energy transfer (LET – particle energy loss per unit length) were implemented as a quicker alternative to Monte Carlo (MC) simulations, and to further implement an RBE model, of which the LET is a part of. Furthermore, this implementation was aimed to be used for biological optimization, but the RBE model is not compatible with the in-house built optimization software ERASMUS iCycle, at the Erasmus MC – Cancer Institute. As an alternative, an optimization on Dose × LET was implemented and applied on a water phantom with some similar to clinical scenario properties. Implementation of the analytical models worked well when comparing to the original models and worked without errors on a box-shaped water phantom and a head-shaped structure with water density. Optimization also worked after a previous optimization of the physical dose distribution using iCycle

    Dose Administration Aid Service in Community Pharmacies: Characterization and Impact Assessment

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    The study was conducted according to the guidelines of the Declaration of Helsinki and approved by the Ethics Commission of the University of Beira Interior (process no. CE-UBI-Pj-2021-004:ID530 and 9 February 2021).Adherence to therapies is a primary determinant of treatment success. Lack of medication adherence is often associated with medical and psychosocial issues due to complications from underlying conditions and is an enormous waste of medical resources. Dose Administration Aid Service (DAAS) can be seen as part of the solution, allowing individual medicine doses to be organized according to the dosing schedule determined by the patient’s prescriber. The most recent systematic reviews admit the possibility of a positive impact of this service. In line with this background, the study reported in this paper aimed to characterize DAAS implementation in Portugal and understand the perceptions of pharmacists and owners of community pharmacies regarding the impact of DAAS, preferred methodology types, and State contribution. The study was guided by qualitative description methodology and reported using the consolidated criteria for reporting qualitative research (COREQ) checklist. Data were collected through semi-structured interviews with 18 pharmacists and/or owners of community pharmacies. Using qualitative content analysis, we identified categories that revealed that automated weekly methodology is the preferred methodology, because of its easiness of use and lower cost of preparation. However, the investment cost was felt to be too high by the participants considering the number of potential users for implementation in practice. Participants were also unanimous in recognizing that DAAS has a very positive impact in terms of safety and medication adherence, and the majority agreed that it also helped reduce medication waste. Implications of these findings for medication adherence are discussed.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Brain-Computer Interface and Silent Speech Recognition on Decentralized Messaging Applications

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    Online communications have been increasingly gaining prevalence in people’s daily lives, with its widespread adoption being catalyzed by technological advances, especially in instant messaging platforms. Although there have been strides for the inclusion of disabled individuals to ease communication between peers, people who suffer hand/arm impairments have little to no support in regular mainstream applications to efficiently communicate with other individuals. Moreover, a problem with the current solutions that fall back on speech-to-text techniques is the lack of privacy when the usage of these alternatives is conducted in public. Additionally, as centralized systems have come into scrutiny regarding privacy and security, the development of alternative decentralized solutions has increased by the use of blockchain technology and its variants. Within the inclusivity paradigm, this project showcases an alternative on human-computer interaction with support for the aforementioned disabled people, through the use of a braincomputer interface allied to a silent speech recognition system, for application navigation and text input purposes, respectively. A brain-computer interface allows a user to interact with the platform just by though, while the silent speech recognition system enables the input of text by reading activity from articulatory muscles without the need of actually speaking audibly. Therefore, the combination of both techniques creates a full hands-free interaction with the platform, empowering hand/arm disabled users in daily life communications. Furthermore, the users of the application will be inserted in a decentralized system that is designed for secure communication and exchange of data between peers, enforcing the privacy concern that is a cornerstone of the platform.Comunicações online têm cada vez mais ganhado prevalência na vida contemporânea de pessoas, tendo a sua adoção sido catalisada pelos avanços tecnológicos, especialmente em plataformas de mensagens instantâneas. Embora tenham havido desenvolvimentos relativamente à inclusão de indivíduos com deficiência para facilitar a comunicação entre pessoas, as que sofrem de incapacidades motoras nas mãos/braços têm um suporte escasso em aplicações convencionais para comunicar de forma eficiente com outros sujeitos. Além disso, um problema com as soluções atuais que recorrem a técnicas de voz-para-texto é a falta de privacidade nas comunicações quando usadas em público. Adicionalmente, há medida que sistemas centralizados têm atraído ceticismo relativamente à privacidade e segurança, o desenvolvimento de soluções descentralizadas e alternativas têm aumentado pelo uso de tecnologias de blockchain e as suas variantes. Dentro do paradigma de inclusão, este projeto demonstras uma alternativa na interação humano-computador com suporte para os indivíduos referidos anteriormente, através do uso de uma interface cérebro-computador aliada a um sistema de reconhecimento de fala silenciosa, para navegação na aplicação e introdução de texto, respetivamente. Uma interface cérebro-computador permite o utilizador interagir com a plataforma apenas através do pensamento, enquanto que um sistema de reconhecimento de fala silenciosa possibilita a introdução de texto pela leitura da atividade dos músculos articulatórios, sem a necessidade de falar em voz alta. Assim, a combinação de ambas as técnicas criam uma interação totalmente de mãos-livres com a plataforma, melhorando as comunicações do dia-a-dia de pessoas com incapacidades nas mãos/braços. Além disso, os utilizadores serão inseridos num sistema descentralizado, desenhado para comunicações e trocas de dados seguras entre pares, reforçando, assim, a preocupação com a privacidade, que é um conceito base da plataforma

    Optimal choice between even- and uneven-aged forestry: the case of non-industrial private forest owners

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    An infinite-horizon discrete time model with multiple size-class structures using a transition matrix is built to assess optimal harvesting schedules in the context of Non-Industrial Private Forest (NIPF) owners. Three model specifications accounting for forest income, financial return on an asset and amenity valuations are considered. Numerical simulations suggest uneven-aged forest management where a rational forest owner adapts her or his forest policy by influencing the regeneration of trees or adjusting consumption dynamics depending on subjective time preference and market return rate dynamics on the financial asset. Moreover she or he does not value significantly non-market benefits captured by amenity valuations relatively to forest income.NSBE - UN

    To err is human, to avoid err is even more human : the impact of error avoidance on the selection of learning environments

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    Tese de mestrado, Psicologia (Área de Especialização em Cognição Social Aplicada), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2020People don’t usually see the benefits behind committing errors, choosing to avoid situations or questions that might lead to error. Consequently, this tendency influences how we shape and select learning environments, by preferring contexts that reinforce what we already know even though that doesn’t allow new learning to occur. To explore this topic, we used an implicit learning task where participants had to implicitly learn the criteria underlying target words by classifying them, along several test blocks, as following or not the criteria. During the initial classification test blocks, we manipulated whether participants could shape their learning environments. Specifically, in a mandatory-response condition, participants had to give an answer to all the trials, which was always followed by corrective feedback. In the optional-response condition, participants could choose to not answer to the trials. However, by not answering they are expected to generate a wicked learning environment since no feedback is provided to those. Thus, in a final and critical test block, where no feedback is provided and all trials had to be answered by all participants, we expected participants from the optional-response condition to have worse performances than those in the mandatory-response condition. The opposite is expected in the initial blocks, where participants in the optional-response condition could avoid answering to the trials they did not know the answer, at the cost of hindering their learning in the long run. However, our findings didn’t confirm any these hypotheses. Different explanations of the obtained results and follow-up studies are discussedO que é mais valioso na aquisição de conhecimento responder a uma pergunta em que sabe a resposta, ou responder a uma pergunta em que não se sabe a resposta? A reação intuitiva pode ser escolher a pergunta para qual sabemos a resposta, pois demonstra que adquirimos conhecimento suficiente para a responder. Seguindo este raciocínio, devemos evitar as questões para as quais não sabemos a resposta sendo que podemos cometer erros se o fizermos. Contudo, responder a uma pergunta para a qual já sabemos a resposta vai ensinar-nos algo de novo? Não necessariamente, responder a esta pergunta pode apenas aumentar a nossa confiança acerca da resposta. Por outro lado, se respondermos à pergunta para a qual não sabemos a resposta, tal permite-nos testar o limite do nosso conhecimento, de forma a podermos dirigir esforços em aprender mais acerca do tema. Para além disso, podemos ver até que ponto o nosso conhecimento prévio é capaz de estimar a resposta certa. Adicionalmente, ao falhar em responder à pergunta, isto permite a oportunidade de recebermos feedback acerca de qual era a resposta certa, e idealmente, porque é que essa era a resposta certa. Finalmente, isto também informa um potencial tutor/mentor/professor que precisamos de assistência com o tópico. Portanto, o processo de tentar responder a uma pergunta para a qual não sabemos a resposta, é uma oportunidade muito mais rica para a aquisição de conhecimento, pois um erro pode permitir que o ambiente forneça feedback corretivo. O exemplo dado acima pode ser visto como dois tipos de ambientes de aprendizagem. Segundo Hogarth (2001), a existência e a qualidade do feedback dependem da estrutura do ambiente em que as nossas ações e decisões ocorreram. Os ambientes de aprendizagem, por sua vez, podem ser distinguidos entre kind ou wicked. Os ambientes de aprendizagem kind são caracterizados por fornecerem feedback que é completo, relevante, preciso, frequente e corretivo (Hogarth, 2001; Hogarth, 2010; Hogarth & Soyer, 2011; Hogarth, Lejarraga & Soyer, 2015). Por outro lado, os ambientes de aprendizagem wicked são caracterizados por feedback que é pobre, enviesado, enganoso ou ausente. Por estas razões, muito do que aprendemos depende do feedback que o ambiente nos fornece. Contudo, o ser humano não é simplesmente passivo e reativo durante os seus processos de aprendizagem. Hogarth (2001) postulava que os indivíduos tinham a capacidade de procurar, selecionar e moldar os ambientes em que se encontravam. Portanto, estes deviam ser proativos na procura, exposição e criação de ambientes de aprendizagem kind. Por outras palavras, as pessoas têm a capacidade de gerar os seus próprios ambientes de aprendizagem. Porém, para a maioria dos ambientes de aprendizagem se tornarem kind é primeiro necessário que se cometam erros. O problema situa-se em que a maior parte das pessoas não reconhece os benefícios que cometer erros traz (Huelser & Metcalfe, 2012), resultando numa tendência para escolher e gerar ambientes em que os mesmos possam ser evitados, criando consequentemente ambientes de aprendizagem wicked. Os benefícios que cometer erros traz para a aprendizagem já são conhecidos na literatura há algum tempo. Em particular, como a geração de erros acompanhada por feedback corretivo leva a uma melhor memória para respostas corretas (Kang, Pashler, Cepeda, Rohrer, Carpenter & Mozer, 2011; Kornell, Hays, & Bjork, 2009; Kornell & Metcalfe, 2014; Metcalfe, 2017). O aspeto essencial sendo o feedback corretivo, que permite que os erros sejam retificados e que deixem de persistir (Fazio, Huelser, Johnson & Marsh, 2010; Pasher, Cepeda, Wixted & Rohrer, 2005). No entanto, um aspeto que enfraquece a perceção dos benefícios do erro, são os seus componentes negativos. Afinal, ninguém gosta de cometer erros. Um destes componentes é a aversão inerente ao erro. Existe uma visão que defende que os erros são processados como ameaças endógenas, que podem causar ou colocar o ser humano em perigo (Hajcak, 2012; Proudfit, Inzlicht, & Mennin, 2013; Weinberg et al., 2016). Outro componente que justifica a evitação do erro, é o esforço. Muitas vezes antes de realizarmos uma tarefa podemos avaliá-la quanto ao esforço que vai requerer em termos de tempo, dificuldade e de probabilidade de erro. Este evitamento do esforço pode ser considerado um comportamento adaptativo, onde as pessoas escolhem e estimam as opções que requerem menos esforço para conservarem recursos cognitivos (Dunn et al., 2019; Feghhi & Rosenbaum, 2020). Neste caso, a probabilidade de cometermos erros numa situação é utilizada como pista para evitar realizá-la. O que sugere que as pessoas veem mais esforço em corrigir erros do que em evitar que estes ocorram, resultando numa escolha de contextos onde estes tenham menos probabilidade de ocorrer. Frequentemente situações na vida real salientam estes aspetos negativos do erro, contribuindo para uma perspetiva enviesada que justifica o evitamento do erro ao mesmo tempo que se ignora os benefícios que estes podem causar. O objetivo deste estudo é explorar como é que esta perceção enviesada dos benefícios do erro guiam a seleção de ambientes de aprendizagem, e consequentemente como é que isto afeta o que aprendemos. Este estudo contribuí para a literatura através do seu foco no papel proativo dos indivíduos em criar os seus próprios contextos de aprendizagem, uma criação que é, no entanto, afetada pela perceção dos benefícios que o erro tem na aprendizagem. Para explorar este tópico, utilizamos um paradigma de aprendizagem implícita. Neste paradigma, os participantes começavam por estudar palavras que partilhavam entre si um conjunto de critérios. Estes critérios nunca eram ditos explicitamente ao participante. De seguida, os participantes realizavam três blocos de teste onde tinham de classificar palavras como seguindo ou não os critérios das palavras estudadas anteriormente. Nestes blocos iniciais de classificação, nós manipulámos a capacidade de os participantes poderem selecionar o seu ambiente de aprendizagem. Especificamente, os participantes que estavam numa condição de resposta-obrigatória tinham de responder a todos os ensaios, podendo apenas responder se a palavra seguia ou não os critérios. Estas opções de resposta eram seguidas de feedback corretivo. Na condição de resposta-opcional, os participantes tinham uma opção de resposta adicional, que permitia que estes pudessem escolher não responder aos ensaios. Contudo, ao escolherem esta opção não recebiam feedback. Após estes três primeiros blocos, existia um quarto bloco de classificação, onde todos os participantes independentemente da condição eram obrigados a responder a todos os ensaios, sendo que não recebiam feedback após a sua resposta. Este quarto e último bloco servia como um último teste para averiguar o que tinha sido aprendido. Era esperado que os participantes na condição de resposta-opcional durante os primeiros três blocos apenas respondessem a ensaios em que eles tivessem a certeza da resposta, evitando aqueles em que estavam incertos ou que pudessem levar a erro. Ao realizar isto, estariam a gerar para eles próprios um ambiente de aprendizagem wicked, uma vez que não responder a ensaios não dava feedback corretivo. Este evitamento apesar de ter vantagens a curto prazo ia afetar negativamente a aprendizagem destes participantes a longo prazo. Consequentemente, era então esperado que os participantes na condição opcional tivessem melhores performances nos primeiros três blocos, mas no quarto e último bloco estes tivessem piores performances, quando comparados com os participantes na condição de resposta-obrigatória. No entanto, os resultados deste estudo não confirmaram nenhuma destas hipóteses. Na discussão são apresentadas diversas explicações para os dados obtidos e são apresentadas ideias para estudos futuros

    Embedded System for ECG Biometrics

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    Comunication in Internationa Conference with Peer Review First International Congress on Cardiovasular Technologies - CARDIOTECHNIX, Vilamoura, Portugal, 2013Biometric recognition has recently emerged as part of applications where the privacy of the information is crucial, as in the health care field. This paper presents an embedded system for individual recognition based on Electrocardiographic (ECG) biometrics. The proposed system implements a real-time state-of-the-art recognition algorithm, which extracts information from the frequency domain, on an architecture based ARM Cortex 4. The system is designed to be free-standing, non-intrusive and easy to use on different environments. Preliminary results show the successful on-the-fly implementation in a embedded platform, enabling its usage on a myriad of operations

    Embedded system for individual recognition based on ECG biometrics

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    Biometric recognition is emerging has an alternative solution for applications where the privacy of the information is crucial. This paper presents an embedded biometric recognition system based on the Electrocardiographic signals (ECG) for individual identification and authentication. The proposed system implements a real-time state-of-the-art recognition algorithm, which extracts information from the frequency domain. The system is based on a ARM Cortex 4. Preliminary results show that embedded platforms are a promising path for the implementation of ECG-based applications in real-world scenario
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